quarta-feira, 29 de julho de 2009

A despedida de um estagiário


7 - A CASCATA

Largo da Praça do Peixe

73800 Vera Cruz, Aveiro

234 345 173

«A Cascata» antecedeu o jantar (no Mercantel) de despedida do Pedro Silva, um estagiário de Anadia que passou pelo Desenvolvimento. Etapa marcada por muita cerveja nas mesas da esplanada.

terça-feira, 28 de julho de 2009

Não deixou saudades




6 - A CHÁVENA

Av. Descobertas 1 Forca
3800-013 Aveiro
Telefone: 234 383 670

Umas torradas e umas tostas mistas numa cafetaria da Forca-Vouga como tantas outras...

«O Manel dos Cornos»



5 - CASA TANOEIRO

Angeja

A Casa Tanoeiro, mais conhecida por «Manel dos Cornos« (vá lá saber-se porquê!), é outra grande referência de Angeja. As enguias constituem a especialidade da casa, mas as pataniscas debacalhau e os rojões também são sugestões deste local típico e acolhedor.

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Primeira sondagem

Seis dias para votar na primeira sondagem do «Rali às sextas»!

Pode fazê-lo, a partir deste preciso momento, aqui ao lado na coluna da direita!

Votar é um dever civíco!






Três estreias no melhor leitão da região



4 - CASA DOS LEITÕES

Barca
3850-406 Angeja
Tel. 234 911 259

A Casa dos Leitões, à entrada da vila de Angeja, foi a primeira sugestão de Armando Ferreira e marcou a estreia não só deste confrade como também da família Pessegueiro.
A primeira nota tem que ir para a forma extremamente simpática como fomos recebidos. Lembro-me, por exemplo, que estava muito frio e o (jovem) dono da casa não descansou enquanto não colocou, junto a nós, um aquecedor a gás para nos dar mais conforto.
Para a mesa veio vinho e as indispensáveis sandes de leitão. Os cafés foram de borla.

domingo, 26 de julho de 2009

E o basquete ali ao lado...



3 - O FUMEIRO

Praça Fernando Pessoa

3850-052 Albergaria-a-Velha

Aproveitando a realização da Taça da Liga em basquetebol que se realizava ali ao lado no Pavilhão Municipal, optei por marcar o «rali» para Albergaria-a-Velha, mas o pessoal acabou por não aderir. Resultado? Apenas duas presenças: eu e o Armando. E foi pena porque o Fumeiro, sem ser extraordinário, também não é dos piores locais a que já fomos. Umas sandes, uns bolos de bacalhau, uma hora de conversa sobre a minha colaboração com o Diário de Aveiro e lá fomos nós. Eu para o basquetebol, o Armando para casa.

Bowling pela primeira vez

O Raul Meireles, do Porto, é o ultimo da direita.

2 - FREE TIME

Zona Industrial de Albergaria-a-Velha

O Free Time, um dos muitos armazéns da Zona Industrial de Albergaria, contém oito pistas de bowling, jogos de vídeo, bilhares e ecran gigante. Trata-se de um espaço grande, com dois pisos, modernamente decorado e propício à realização de festas. Do «fast food» disponível, o pessoal optou por sandes de atum, servidas ao fim de...meia hora de espera.

O Free Time contou com a presença de muito pessoal e marcou a estreia de Leonildo Monteiro.

Ainda existem pipas de vinho!

Na foto: Filipe Santos, Pedro Neves e Rodolfo Silva



1 - ALAMEDA

Alameda 5 de Outubro
3850-005 Albergaria-a-Velha
Telefone: 234 524 242


Sopa de feijão, carne de vaca, presunto e tinto da pipa. Uma Etapa fantástica! O local, só por si, é digno de ser visitado. A Alameda é uma referência de Albergaria-a-Velha, por isso, a nossa visita era obrigatória. Espaço típico, com o vinho a sair das pipas e a comida a ser servida sob as mesas cumpridas de madeira.


sábado, 25 de julho de 2009

Apresentação do Rali das Tascas

Apertem o cinto e coloquem o capacete, pois vamos iniciar uma viagem pelas etapas do Rali das Tascas. Por montes e vales, macadame e alcatrão, curvas e contracurvas, ganchos apertados e longas rectas, tudo nos pode acontecer e grandes surpresas nos aguardam.
Corria o Ano da Graça do Senhor de 1999. Sentado à sua secretária, na grande empresa de que era, e é, um dos quadros mais admirados (qual Matisse em sala de jantar de banqueiro famoso), o mentor desta aventura pensava no fim-de-semana que estava à porta e na forma de o começar da melhor maneira. Era sexta-feira e não tinha nada de especial para fazer naquele fim de tarde de um Outono quase primaveril. E se fosse beber um copo com uns amigos? Veio-lhe à ideia aquela tasca na esquina do bairro que o tinha visto nascer, a qual também deveria ter uns bons petiscos, pelo menos a julgar pelos odores que chegavam à rua quando por lá passava à porta. Foi assim que foi congeminada a primeira etapa do Rali as Tascas. Nasceu da mente e do palato de um aveirense dos sete costados e foi apadrinhada por um grupo de amigos do dito cujo, leia-se aqui do aveirense, do copo, ou do petisco, conforme o gosto e a sensibilidade de cada um.
Uma das regras de ouro, senão a principal deste Rali das Tascas, é a de que cada etapa deve decorrer num local diferente. Pode parecer difícil de concretizar, ou até mesmo desnecessário, mas esse facto justifica-se e é uma das essências do sucesso e da longevidade desta iniciativa. Poderíamos argumentar que a novidade é mais interessante e estimulante que o mais do mesmo. Mas sendo esse mais um facto que um argumento, não será porventura o mais importante neste caso. Em primeiro lugar, pensem no espírito de aventura e na capacidade de encaixe que é preciso ter ao arriscar entrar num local completamente desconhecido, por vezes de aspecto exterior duvidoso, dispostos a tudo por um copo de alguma coisa e um prato de quase nada. Imaginem a surpresa do responsável de um estabelecimento quase às moscas, quando vê entrar pela porta um magote de vinte potenciais clientes. Agora imaginem a surpresa dos participantes na etapa, quando nem um punhado de amendoins há para trincar e o vinho da casa sabe a corantes e conservantes. Ou então a situação inversa, em que uma impressão inicial que fazia prever um descalabro total, acaba por dar lugar a uma etapa memorável em que se come e bebe do bom e do melhor. Pensem também na pequena mas esforçada contribuição que é dada na divulgação de espaços injustamente desconhecidos e quiçá à beira da falência e do encerramento de portas. Pensem na réstia de esperança que dias melhores virão e que afinal a salvação ainda é possível, que passa pela cabeça dos proprietários dos mesmos, mesmo que nenhum dos presentes faça a mínima intenção de lá voltar ou o recomendar a amigos e conhecidos.
Depois temos a dimensão cultural, a qual fica sempre bem salientar neste tipo de iniciativas. Seja pela divulgação das tradicionais tascas, tão características do nosso querido Portugal profundo e genuíno, seja pelo ambiente de autêntica tertúlia que se vive na esmagadora maioria das etapas. Se a preservação dessas tascas, tabernas e botequins, são importantes para a própria salvaguarda do nosso património cultural e gastronómico, a tertúlia é uma das formas mais salutares de convívio. E essa tanto pode ocorrer num café, num snack-bar, num restaurante, numa pizzaria, numa churrascaria, num bar, ou num dos mais inopinados locais de uma já longa lista. Não podemos menosprezar a importância de termos um espaço onde podemos opinar sobre tudo, mesmo que não saibamos nada ou muito pouco do que estamos a falar, e onde seja possível desabafar e criticar tudo e todos, ou divulgar os segredos mais íntimos e escabrosos dos presentes e ausentes. Neste espaço de reflexão e partilha de ideias, temas como o sexo ou a chamada má-língua, longe de serem tabu ou motivo de censura, são quase obrigatórios e até se estimulam.
Este é o passado e o presente do Rali das Tascas. Como será o futuro? O futuro será o que o núcleo duro, liderado pelo seu incontornável mentor, quiser que seja. Tanto poderá passar pela institucionalização, criando uma já falada Confraria das Tascas, como pode simplesmente não sobreviver muito mais tempo e acabar por cair no esquecimento. Tudo depende da vontade de uns quantos e das próprias condicionantes da vida. De qualquer maneira, seja por muito mais tempo ou seja por somente mais uma única e derradeira etapa, que continue a ser um espaço aberto a todos os que vierem por bem, em que o humor, a amizade e os comes e bebes nunca faltem. Essa é a Meta deste Rali das Tascas.

Jorge de Carvalho